Como já coloquei anteriormente, depois do
esvaziamento cervical por conta da metástase no pescoço, os exames de controle
apontavam para um lesão lítica na mastoide, o tratamento com o temodal foi
suspenso e o estrelão do meu oncologista Dr. Artur me encaminhou para uma
biopsia afim de identificar do que se tratava afinal poderia até ser uma
inflamação, acho que lá no seu íntimo ele não tinha essa convicção não. Esse
procedimento foi feito pelo mesmo neurocirurgião que me operou no início da
minha doença e não sei por que foi feito um acesso por dentro do ouvido, aliás
uma abordagem bem diferente do que era de se esperar, fato é que a lesão foi
retirada e classificada com divergências como GLIOSARCOMA e GLIOBLASTOMA. Ai começaram
novamente meus problemas. Viajei ao exterior, o ouvido sempre sangrando, doía e
no meu retorno ao Brasil os médicos que me acompanham me internaram, fiquei
hospitalizado por 10 dias sendo tratado preventivamente para um processo
infeccioso, de bom nisso tudo cito apenas o PORTCAT que colocaram em mim ao
final da internação, pois já não havia mais lugar no corpo para acesso aos
medicamentos. Os médicos que me acompanham insistiam na RADIOCIRURGIA, eu era
contra fazer afinal tinha sido exatamente esse procedimento que me foi
apresentado como um dos únicos sem a palavra “pode” e tinha falhado pela aparição
da metástase no pescoço e logo depois desse procedimento, fato é que me rendi a
isso, pois era o ultimo recurso para se conseguir a cicatrização do ouvido.
Apesar de tudo que foi feito o ouvido seguia
inatingível e fui ao exterior ouvir outra opinião no caso a do M.D. ANDERSON em
Houston, nos EUA. De cara o médico que me atendeu Dr. YUNG, disse que eu tinha
uma doença muito grave, que a radio apresar de ser uma ferramenta importante na
luta contra o câncer no meu caso o GLIOSARCOMO é resistente a ela ( será que a
rapaziada do SIRIO LIBANES tomou conhecimento disso com o meu caso ? ), que mesmo no
MDA casos como o meu ou parecidos acontecem 1 cada 2/3 anos, eles não tem protocolo para esse tipo de doença tampouco algum TRIAL a não ser de medicamentos em fase 1 e que eu retornasse
ao Brasil para fazer um PET de imediato e em seguida usar o AVASTIN com
CARBOPLASTIN ou como segunda opinião AVASTIN com IRINOTECANO.
Fiz o PET no Sírio, assim que cheguei ao Brasil e
descobri que a lesão na mastoide aumentou, o Dr Yung estava correto, e que hoje
tenho três outras lesões líticas nos ossos do ilíaco e Sacro com SUV de 26,reza
agradecer a DEUS que meu celebro está limpo.
Começo agora uma nova luta com mais esse inimigo,
vou reavaliar essa doença no início de fevereiro e espero que eu consiga
acertar mais essa pois ficou mais complicado.
Descobri na ITÁLIA um centro médico que trata
esse tipo de tumor com Bicarbonato de Sódio, link abaixo:
http://www.curenaturalicancro.com/